Se
faz comum, preconizar-mos um modelo ideal para nossas vidas, seguindo-os, mesmo
sem antes compreender todo o seu histórico ou sua eficácia em torno do nosso
viver.
Assim
como o Senhor Palomar, que anteriormente pensava agir corretamente, criando um
perfeito modelo em sua mente e adaptando-os aos casos práticos da realidade,
também criamos nossos “Modelos dos Modelos” e, sem conhecer as suas
especificidades, já formulamos idéias na certeza de sua eficiência na resolução
dos contratempos acometidos no decorrer da vida.
Esse
entrave, também se aplicaria facilmente às soluções relacionadas ao Atendimento
Educacional Especializado, dando prioridade às receitas prontas. No entanto, se
não fosse a necessidade do encontro com a realidade, mal padronizável e não
homogeneizável e a sensibilidade de um autor (o professor) frente ao seu
artista principal (a criança com deficiência) e refletindo sobre a capacidade
de reformular novas oportunidades, permitimos a otimização da aprendizagem.
Então,
enquanto professor do AEE, deixamos de lado esses modelos e formulamos nossos “sins”
e nossos “nãos”, repensando ou recriando ou reinventando novas práticas, envolvendo
não apenas o desejo de mudanças, mas a realização desta mudança, através de
prédicas que atuem, com eficácia, sobre as peculiaridades de cada um, em
especial da criança portadora de deficiência, a fim de promover recursos,
meios, atividades, equipamentos, material adaptado e linguagens que prestem
total apoio dentro do ensino regular, eliminando ou minimizando barreiras que
possam dificultar a plena participação desses alunos em nosso cotidiano.
Referência
Bibliográfica:
Coletânea UFC-MEC: A Educação Especial na Perspectiva da
Inclusão Escolar. Fascículo
02: AEE para alunos com deficiência
intelectual: Pedagogia
da Negação.
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